Quarta-feira, 3 de Março de 2004
Odeio odiar... mas é bem mais fácil odiar do que amar!
Estas coisas nem deviam precisar de ser explicadas, de óbvias que são.
O nosso país anda mal. Em 30 anos de democracia, a coisa teve altos e baixos, mas sempre mais para baixo do que propriamente para cima. Já esteve pior, talvez já tenha estado melhor, não interessa. O que interessa é que no dia a dia, a noção que temos é que as coisas (sejam lá as coisas o que forem), andam mal.
E andam mal por uma razão extraordinariamente simples, na verdade: os portugueses odeiam os seus governantes e os governantes de Portugal odeiam os portugueses. Não vale a pena fingir que assim não é.
E os portugueses jogam um jogo sujo com os seus políticos... elegem-nos e depois odeiam-nos até que se vão embora. Depois, uns anos mais tarde, elegem-nos para Presidente da República. É sempre assim.
E é assim que, mais tarde ou mais cedo iremos ter Cavaco Silva à frente da Presidência do nosso país. E eu odeio o Cavaco Silva.
Mas antes ele, digo eu, que o Santana Lopes.
É que eu odeio mesmo o Santana Lopes!
Odeio perguntas estúpidas.
Mas ok.
O ódio é uma potente força universal. Aquilo que mantém os planetas presos na sua órbita, ao contrário do que pensava Newton, não é a gravidade, mas sim o ódio. Os planetas do nosso sistema solar (e quiça de outros), odeiam-se.
Assim, só aqueles de nós que conseguem cultivar o mais profundo ódio por tudo e todos, estão realmente em sintonia com o Universo.
Era importante criar um espaço para falar sobre esta importante filosofia, muitas vezes ignoradas pelos académicos de todo o mundo. É por isso que odeio académicos, especialmente os de todo o mundo.
Odeio-vos.
Bem vindos ao Blog do ódio.
Gostaria antes de mais de ser absolutamente claro: odeio blogs.
E siga.