Sexta-feira, 25 de Junho de 2004

Palhaços III - Cromos do Circo [ Vítimas da Moda ]

Não me interpretem mal porque eu gosto de moda, mas tenho os meus limites. Alem disso não gosto de fazer figura de palhaço. A frase chave aqui é a palavra vítima, e se somos uma vítima toda a gente sente sempre pena de nós. SEMPRE!

Sabem com certeza a quem me refiro, andam por ai, sempre iguais à corrente, ao rebanho, quer seja na cor da indumentária que ostentam, quer seja no estilo de acessórios ou de roupa. Basta irem a um centro comercial. Vão deparar-se com alguem assim nos primeiros 30seg. que passem pela porta de entrada.

Quando saem de casa de manhã olham-se ao espelho e dizem "Fogo, como estou bonito/a". Será que eles/as não conhecem ninguem sincero que lhes diga, tipo, "Pá parece que assaltaste uma loja (de marca) mas devias estar vendado/a e não vistes a merda que compraste!".

Cintos a dizer "sexy"? Calças de ganga a dizer "juicy" no rabo? Se calhar eu sou antiquado, mas antes antiquado que palhaço!

Odeio vítimas da moda!
publicado por pedrocs às 12:54
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De Anónimo a 25 de Junho de 2004
"Estou a ver que afinal sou mais importante do que pensava", "vocês não são tão importantes como tudo isso" ... A minha filha de três anos anda a debater-se com as mesmas questões. Só que, em vez de escrever comentários em blogs, diz que não quer comer a sopa, não quer ajuda para pôr os CDs dela na aparelhagem, etc. Chama-se a isso necessidade de afirmação. Na idade adulta, ocorre habitualmente em pessoas inseguras, que necessitam, de facto, que lhes dêem a importância que nunca sentiram ter perante os progenitores. Por isso, aqui vai o nosso contributo: sim, Depende, és muito importante para todos nós, que somos uns putos. Estás a influenciar imensamente a nossa forma de pensar. Nunca mais vamos ser os mesmos. Pronto... Agora já podes bazar. Acho que no fórum da sic radical estão mais a fim de gerir crises de afirmação. Dá lá um saltinho. Por aqui, suspeito que não vais obter muito mais feedback. Nós só queremos mesmo odiar alegremente tudo aquilo que nos impingem, tudo aquilo a que, infelizmente, não podemos virar as costas. A ti podemos.Egas
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(mailto:egas@becas.com)
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